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4 de outubro de 2011

Maior concentração de investimentos do mundo está no RJ

Nos próximos três anos, o Rio de Janeiro deverá receber R$ 181,4 bilhões em investimentos públicos e privados. Se este volume for comparado com a dimensão territorial do estado (43,7 mil km2), a expectativa é que ele seja de mais de R$ 4 milhões por quilômetro quadrado – um dos maiores do mundo, segundo Firjan. Os dados fazem parte do estudo Decisão Rio do Sistema Firjan, que mapeia os investimentos anunciados para o estado em um período de três anos.

Investimentos no País
Figuram entre os principais investimentos do País os projetos relacionados à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos (R$ 11,5 bilhões), além do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (R$ 9,1 bilhões), da Usina termonuclear Angra 3 (R$ 8 bilhões) e da Usina Termelétrica Porto do Açu Energia (R$ 5,1 bilhões).
Outros, como o estaleiro da Marinha do Brasil/ Prosub (R$ 3,8 bilhões), o estaleiro OSX (R$ 2,3 bilhões) e a siderúrgica Gerdau – Consigua (R$ 2 bilhões), também estão entre os principais.

Por setor
Para se ter uma ideia, na comparação com o triênio anterior (2010-2012), a indústria de transformação apresentou um aumento de 45,2% em seus investimentos. Contudo, vale ressaltar que o destaque no período em questão ficou por conta da indústria naval, que teve um incremento de 254%.
FuturoPara o futuro, as expectativas se mantêm positivas. Apenas no setor de infraestrutura, por exemplo, a projeção da entidade é de R$ 36,3 bilhões em investimentos. Já na indústria de transformação o valor segue um pouco menor, porém, não menos importante: R$ 29,5 bilhões.
Outra perspectiva é que o segmento de petróleo e gás seja o mais promissor, com R$ 107,9 bilhões em investimentos da Petrobras e empresas parcerias. Já os demais setores deverão contar com uma previsão total de R$ 6,7 bilhões.
Interiorização em focoApesar de a capital do estado responder por 11,7% do valor total dos investimentos, a expectativa da Firjan é de uma interiorização. De acordo com o estudo, o norte fluminense, por exemplo, deverá receber 7,7% desses investimentos, em função da infraestrutura logística, siderurgia, energia e indústria naval. Já a região leste, que responde por 7,3% do total, terá como setores mais importantes as indústrias petroquímica e naval.

O sul fluminense receberá 6,3% dos investimentos – a maior parte ligada à energia e indústria naval. Já a Baixada Fluminense responderá por 6% do previsto nos setores naval, petroquímico e de transporte/logística.

Fonte: Info Money

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