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28 de junho de 2013

Gás de xisto afeta água, diz estudo

Pesquisadores encontraram elevados níveis de gases metano, etano e propano em poços de água no Estado americano da Pensilvânia, a menos de um quilômetro de locais onde há extração de gás natural por meio do método conhecido como "fracking", que explora o combustível existente em rochas de xisto. A descoberta de águas contaminadas sugere que os poços de gás estão vazando, segundo Robert Jackson, da Duke University, principal autor de um estudo divulgado ontem por uma publicação da Associação Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
 
Representantes indústria do setor contestaram a descoberta, dizendo que a ocorrência do metano é natural nas águas dessa região.
 
As reservas de gás natural nos EUA estão entre as maiores do mundo. Com o advento do "fracking" - ou fraturamento hidráulico para explorar o gás contido nas rochas -, a produção de petróleo e gás natural do país deu um salto na última década.
 
O governo de Barack Obama incentiva essa tecnologia como uma alternativa ao uso de carvão, que emite mais gases dióxido de carbono, poluente que colabora para o aquecimento global. Porém, ambientalistas têm questionado se o "fracking", que injeta gases e produtos químicos em rochas a grandes profundidades, interfere na qualidade da água na superfície.
 
O estudo sugere que isso acontece, em alguns casos. Com base na análise de 141 poços de água potável no norte da Pensilvânia, a pesquisa encontrou 82% por cento das amostras contaminadas com metano, com concentrações seis vezes maiores em residências a menos de 1 km de poços de gás. A concentração de etano foi 23 vezes maior nessas casas. "Isso significa para mim que esses gases estão vazando dos poços diretamente para os aquíferos", afirmou Jackson.
 
Ele ressaltou, porém, não ter encontrado radiotividade ou produtos químicos usados no "fracking" nas amostras.
 
Fonte: Valor
 
Pretendo falar mais sobre a extração do gás de xisto em outra ocasião para que vocês compreendam como é sua extração e quais são so riscos ambientais.

17 de junho de 2013

Baker Hughes já produz brocas PDC em Macaé

Dentro de um mês, a Baker Hughes irá inaugurar, em Macaé, sua fábrica de brocas do tipo PDC. Segundo o diretor de negócios da companhia, Saul Plavnik, que participou na quarta-feira, (12/06), da Sessão Plenária da Brasil Offshore "Integridade Interface Poço e Reservatório", a nova unidade já está produzindo e atenderá ao mercado brasileiro e América Latina. "Vamos começar com uma capacidade reduzida, produzindo de 20 a 30 brocas por mês. Mas essa unidade tem condições de produzir um número maior", afirmou Plavnik. Com a nova fábrica, Plavnik afirma que a Baker Hughes praticamente neutraliza a importação desse material. "Passamos a importar somente brocas com diâmetros muito grandes", disse. "Essa já é uma tecnologia que vem sendo otimizada e redesenhada para otimização, por exemplo, nos poços do pré-sal. Por isso a importância dessa fábrica aqui (Macaé). Nós poderemos fazer redezenho, ou mesmo ajustes no desenho da broca para a formação que encontramos no pré-sal, e com isso conseguiremos entregar o material para alguma necessidade particular em pouco tempo", finalizou. Fonte: TN Petróleo