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31 de março de 2011

Nordeste concentrará 78% do refino brasileiro

O crescimento econômico do Nordeste também se reflete no mercado de combustíveis: em nove anos, a região responderá por 78% da capacidade de refino do país. Esse e outros reflexos da exploração de petróleo e gás foram tema do seminário “O Nordeste e o pré-sal”, realizado nesta terça-feira (29/03), em Recife, e patrocinado pela Petrobras.

Em sua palestra durante o evento, o gerente-executivo de Programas de Investimento da área de Abastecimento da Petrobras, Luiz Alberto Domingues, explicou que a estratégia da Companhia para os próximos anos visa dar autossuficiência ao Brasil também no refino: atualmente, o consumo é 8% maior do que a quantidade de produtos das refinarias. A previsão é de que, em 2020, essa situação se inverta e a demanda pelos derivados de petróleos seja de 2,79 milhões de barris/dia; enquanto o volume processado será de 3,16 milhões, 13,2% maior.

O início dos esforços da Petrobras rumo à autossuficiência no refino foi no início dos anos 2000, com a modernização das instalações já existentes, construídas a partir dos anos 60. Agora, a fase é de investimento na ampliação do parque de refino. A Refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída no Complexo Portuário de Suape (a 60km de Recife), está entre os maiores empreendimentos da área. Em 2013, ela vai começar a processar 230 mil barris de petróleo diários. A partir da entrada em operação, as refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, vão consumir 900 mil barris/dia (66% deles na Premium I).

Com as novas usinas, o parque de refino da Petrobras passará de 11 para 14 unidades. Há, ainda, aportes na área petroquímica, cuja matéria-prima também é o óleo: o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a PetroquímicaSuape (em Pernambuco). Além de garantir o abastecimento no mercado brasileiro, os investimentos também têm como objetivo o crescimento do mercado internacional de derivados de petróleo. “O mercado interno é nosso mercado premium. Foi o que nos sustentou nos últimos 50 anos e continuará sendo prioridade nos próximos 50”, ponderou Domingues.

Pernambuco
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco, Geraldo Júlio, estava entre os palestrantes do evento e ressaltou que o governo está atento a esse movimento na região e em Pernambuco, um dos principais focos de atenção da área de petróleo e gás no país. Não apenas pela Refinaria Abreu e Lima e a PetroquímicaSuape, mas também pela atração de estaleiros para Pernambuco. Os estaleiros estão se instalando devido às encomendas de navios da Transpetro, que buscam atender a demanda de aumento da produção de petróleo, especialmente com o pré-sal.

A criação do Fórum Suape Global é uma das ações do governo estadual. “Foi construída uma grande composição da sociedade, governo e um grande número de parceiros, para transformar o Estado num polo global provedor de bens e serviços para toda a cadeia”, explicou o secretário. As áreas de atuação do fórum são desenvolvimento de recursos humanos, desenvolvimento industrial, infraestrutura e meio ambiente, pesquisa, tecnologia e inovação, desenvolvimento de negócios e comunicação e divulgação. “Nossa meta é proporcionar o desenvolvimento de uma atividade industrial inovadora e de forte base científico-tecnológica, capaz de garantir a sustentabilidade para os próximos 50 anos. Vamos consolidar Suape como um centro irradiador de desenvolvimento”.

O seminário “O Nordeste e o pré-sal” foi promovido pelos Diários Associados de Pernambuco e contou ainda com a participação de especialistas como a diretora da consultoria Ceplan, Tânia Barcelar, e do presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Arlindo Almeida.

30 de março de 2011

Transpetro abre 386 vagas para suboficiais e guarnição da Marinha Mercante

A Transpetro abriu no último dia 21/03, processo seletivo público para admissão imediata de 386 suboficiais e guarnição da Marinha Mercante nos navios da sua frota. As vagas disponíveis são para as categorias de auxiliar de saúde, eletricista, mecânico, moço de convés, moço de máquinas, cozinheiro e taifeiro. A inscrição é gratuita e termina no dia 6 de junho. O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Subsidiária (www.transpetro.com.br) ou poderão ser retirados nos endereços listados no edital. A garantia de remuneração mínima varia de R$ 2.629,87 a R$ 4.688,84, dependendo da categoria.

Serão cadastrados os 483 candidatos melhor classificados no concurso. Deste total, 386 terão admissão imediata. Farão parte do cadastrado de reserva 56 candidatos para mecânico, dos quais 45 para admissão imediata; 64 para eletricista, dos quais 51 para admissão imediata; 41 para auxiliar de saúde, dos quais 33 para admissão imediata; 130 para moço de convés, dos quais 104 para admissão imediata; 134 para moço de máquinas, dos quais 107 para admissão imediata; 33 cozinheiros, dos quais 26 admissões imediatas; e 25 para taifeiro, dos quais 20 para admissão imediata.

A empresa oferece diversos benefícios como auxílio-creche, ensino pré-escolar, fundamental, médio e programa jovem universitário para os dependentes, plano de saúde, seguro de vida em grupo, benefício-farmácia, programa de assistência especial (PAE) e plano de previdência complementar.

O processo seletivo público será constituído de prova de títulos e comprovação de experiência profissional como embarcado, de caráter eliminatório e classificatório; as demais fases, compostas por avaliação de conhecimentos específicos e qualificação biopsicossocial, serão de caráter eliminatório.

Subsidiária de logística de transporte da Petrobras, a Transpetro deve admitir, até 2013, cerca de 1.700 marítimos de todas as categorias. A demanda crescente desses profissionais é consequência do aquecimento do setor naval, decorrente, sobretudo, do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), com a encomenda de 49 navios a estaleiros brasileiros.

25 de março de 2011

Desenvolvimento de Potenciais Fornecedores 2011

A Petrobras divulgou ontem (24/03) uma lista de itens para negociar com pequenas e médias empresas. Com o tema “Buscando oportunidade de negócios para pequenas e médias empresas nacionais”, a Companhia abre o Ciclo 2011 da ação Desenvolvimento de Potenciais Fornecedores, para atendimento aos itens com baixa competitividade em seu cadastro.

O 1° Encontro vai acontecer em 16 de junho, durante a Feira Brasil Offshore, em Macaé. (RJ) O evento é uma parceria entre Petrobras, Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Sebrae, Rede Petro – Bacia de Campos e Firjan.

Para participar, as empresas interessadas devem verificar se possuem perfil para fornecer os itens apresentados pela Petrobras. A inscrição vai até o dia 14 de abril e pode ser feita por telefone, no número da ONIP (22) 2796-6118, ou pelo e-mail: erbc@onip.org.br, endereçado à Fernanda Falquer.

O Desenvolvimento de Potenciais Fornecedores é um projeto do Fórum Regional do PROMINP – Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás, idealizado para incentivar e alavancar a economia da região, promovendo o contato entre empresas e o corpo técnico da Petrobras.

23 de março de 2011

US-TA agora é US-LOG

Meus caros amigos a Petrobras cria um novo setor com funções renovadas. Trata-se da Unidade de Serviços e Logística (US-LOG), que vem implementando ações para se preparar para o desafio colocado no Plano de Negócios 2010-2014 da Petrobras. Enquanto a força de trabalho ganha reforço de mais profissionais, ela amplia sua área de atuação e os locais de trabalho nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
Com a reestruturação, foi criada uma nova unidade com três regiões de atuação (Norte, Macaé e Sul). As gerências de primeira linha ganharam gerências setoriais e coordenações. Também foi criado um setor especial para integrar a função da logística com a operação e um dedicado aos recursos humanos.
Isso reforça o que já mencionei anteriormente sobre a perspectiva de crescimento para os profissionais de logística. Amigo do curso Técnico em Logística do SENAC, isso nos dá uma idéia do quanto teremos campo de trabalho no setor logístico.

22 de março de 2011

SMS que a Petrobras prega existe?


Olá meus amigos, desculpa a demora em postar, mas tem sido tudo muito corrido ultimamente. Agora mesmo estou em Vitória para mais uma troca de turma de NS-21, mas não tenho do que reclamar. Bom hoje  venho com um assunto um tanto sério, e desde já deixo claro que não faço parte de nenhum sindicato ou ong, mas é sempre bom falar de SMS, afinal lidamos com vidas humanas no mundo offshore.

Na madrugada de quinta-feira, 15 de março de 2001, os trabalhadores de P-36 são acordados com um barulho semelhante a uma carga caindo sobre o convés. O estrondo é seguido de um grande balanço que é sentido por toda plataforma. Enquanto esse movimento era sentido por alguns trabalhadores, onze heróis da brigada de incêndio desceram à coluna de popa-boreste para verificar o ocorrido. Foram, mas não retornaram. Uma grande explosão acabou atingindo os trabalhadores no momento em que estavam atuando.

Recentemente novas tragédias foram evitadas por conta da interdição de P-33, P-35, P-27 e PCH-2. No caso de P-33, foi necessário que 110 trabalhadores assinassem um documento revelando a situação de insegurança, levando a Marinha e a ANP a interditar as operações daquela unidade. As denúncias de incêndio ocorridas no dia 19 de janeiro deste ano em PCH-2, também foram ações conjuntas que culminaram na interdição da mesma. No último dia 16 ela voltou a operar, após os auditores fiscais verificarem o cumprimento das pendências relacionadas aos sistemas principais de produção.

Isso não pode se tornar rotina, as condições de segurança não podem jamais serem ignoradas, condições precárias têm vindo ao conhecimento do público através da mídia e sindicatos. Os trabalhadores offshore não podem abrir mão se seus direitos, e que nem através de coação e assédio moral a luta por condições seguras podem esmorecer.

15 de março de 2011

O poder do petróleo

O Oriente Médio entra em crise, preço do petróleo vai às alturas e leva a economia global à recessão. Essa foi a trajetória das crises passadas. Seria o caso desta vez? Ainda sob o ruído dos protestos nas ruas dos países do Oriente Médio, é impossível prever o desdobramento de todas as revoltas que começaram na Tunísia há pouco mais de dois meses. Não está descartada a hipótese de que alguns regimes caiam nas mãos de muçulmanos radicais, outros fiquem com o Exército e até — por que não? — que um civil laico seja eleito de forma democrática. Ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: nenhum novo governante da região prescindirá do petróleo.

Sem o ouro negro, a receita dos países produtores do Oriente Médio despenca, o desemprego explode, a economia afunda e, com ela, qualquer regime desmorona. Até a rede terrorista Al Qaeda tinha um plano para o setor quando lançou sua guerra ao Ocidente nos anos 90. Por isso, é improvável que o mundo enfrente — no longo prazo — escassez de petróleo por causa da instabilidade política na região dona de dois terços das reservas mundiais. Só que, como dizia lorde Keynes, no longo prazo estaremos todos mortos. Vivemos no curto prazo — e, nele, o risco de um novo choque do petróleo é um espectro cada vez mais presente.

A interrupção do fornecimento, ou o temor de que isso ocorra, tira o sono de governantes e empresários de todo o mundo. As últimas cinco recessões globais foram, todas elas, precedidas de altas agudas e repentinas no preço do barril. No final dos anos 70, com a queda do governo no Irã, o petróleo subiu mais de 200% em questão de meses. Agora, com a súbita alta de 22% no preço do barril em 2011, todos se perguntam se estamos vendo a reprise do mesmo filme.

Uma alta intensa e continuada seria um problema para os usuários dos mais de 800 milhões de carros que circulam pelo mundo. Dor de cabeça para os passageiros dos 350 000 aviões que fazem parte da frota global. E uma péssima notícia para quem depende da comida e dos demais produtos transportados por mais de 19 milhões de caminhões — isso sem falar na produção de adubos, plásticos e derivados. “Quando o assunto é a commodity mais importante na matriz energética mundial, o aumento do preço tem o poder de reduzir o consumo e jogar a economia na lona”, diz Michael Lynch, presidente da consultoria Strategic Energy & Economic Research e ex-diretor de energia do Centro de Estudos Internacionais da prestigiosa universidade MIT.

Qual é o perigo de que a economia mundial entre de novo em forte desaceleração? A pergunta de 62 trilhões de dólares (a soma do PIB mundial) está sendo estudada pelos departamentos de pesquisa de todas as instituições financeiras relevantes do globo. Ao examinar a capacidade da economia global de absorver um novo choque, o banco francês Société Générale trilhou um caminho original. Voltou no tempo para calcular o peso do petróleo nos períodos mais críticos das últimas quatro décadas. Logo após o segundo grande choque, no final dos anos 70, a soma de tudo o que era gasto com a compra de petróleo era equivalente a 9,5% do PIB mundial.

Em meados de 2008, quando o barril atingiu 136 dólares, o percentual era 6,3%. Hoje, mesmo depois da recente elevação, a conta representa 4,2%, portanto, ainda bem distante do caos. “Para chegar a uma crise comparável à dos anos 70, o barril teria de pular para 200 dólares. Para se igualar à de 2008, deveria atingir 136 dólares”, diz Véronique Riches-Flores, chefe do departamento de pesquisa do Société Générale. No fechamento desta edição, o preço do barril estava em 116 dólares. 

O estopim da recente alta foi a interrupção parcial da produção na Líbia — estima-se que o país esteja operando com apenas 25% da capacidade. Responsável por somente 2% da produção mundial, sozinha, a Líbia não seria capaz de afetar o mercado mundial. “O preço subiu por causa do medo. Ninguém sabe qual será o próximo país a ser afetado”, diz Tim Parker, vice-presidente do maior fundo de ações especializado em empresas de recursos naturais do mundo, o T. Rowe Price.

O principal temor é que a revolta chegue à Arábia Saudita, maior produtora de petróleo, dona da maior reserva e responsável pelo incremento da produção que está tapando o buraco deixado pela Líbia. Por enquanto, o país continua imune ao contágio que já alcançou seus vizinhos Bahrein, Kuwait e Omã. “A situação na Arábia Saudita é diferente da do Egito e da Líbia. O rei Abdullah é bastante popular, seu poder é tido como legítimo — não é fruto de golpe militar — e o país está crescendo”, afirma Thomas Lippman, especialista em Oriente Médio do Council on Foreign Relations.

Mesmo que o pior não se materialize, os analistas já trabalham com a possibilidade de o preço do barril começar uma tendência de alta — além da instabilidade, a recuperação da economia mundial pressiona a cotação para cima. No caso dos Estados Unidos, o maior importador do mundo, o aumento do preço para 120 dólares pode minar a frágil trajetória de recuperação da economia. Os americanos gastam com petróleo o correspondente a 4,3% do PIB, ou quase 700 bilhões de dólares por ano. “Se o preço do barril chegar a 120 dólares, o poder de compra dos americanos cai e o crescimento do PIB em 2011 pode diminuir 0,5 ponto percentual”, diz James Hamil­ton, professor de economia da Universidade da Califórnia e especialista em choques do petróleo.

O medo da inflação
No momento atual, uma elevação tímida, mas continuada, teria consequências para um mundo que já estava vendo a escalada da inflação, com a alta dos preços das commodities não ligadas ao setor de energia. Se o preço do petróleo se estabilizar acima dos 110 dólares, a pressão inflacionária pode fazer com que o Banco Central Europeu decida por subir a taxa de juro, o que seria um novo obstáculo à recuperação da região. Segundo cálculos do governo espanhol, a cada 14 dólares de aumento no preço do barril do petróleo, a economia nacional perde 8 bilhões de dólares. Preocupado, o premiê José Luis Zapatero já anunciou medidas preventivas, como a redução da velocidade máxima nas estradas de 120 para 110 quilômetros por hora. Nos principais países emergentes — Brasil incluído —, a sirene da inflação já havia soado e agora existe a possibilidade de o ruído ficar mais alto.

Por aqui, segundo cálculos da equipe econômica do banco HSBC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá meio ponto percentual se o barril chegar a 120 dólares e a Petrobras repassar o aumento para os postos de gasolina. A China, segundo maior consumidor e importador de petróleo, controla e subsidia o mercado de combustíveis, mas se viu obrigada a elevar o preço da gasolina e do diesel no final de fevereiro. Os chineses já estão tendo de lidar com uma inflação próxima de 5%, 1 ponto percentual acima da meta. Na Índia, onde o índice de preço ao consumidor está em 10%, a maior parte do petróleo consumido é importada. Cada dólar de alta na cotação do barril aumenta em 700 milhões de dólares — 0,04% do PIB — o déficit na balança comercial indiana.

Independentemente do que venha a acontecer no Oriente Médio, a atual crise serviu para lembrar ao mundo as desvantagens de depender de uma região tão propensa a conflitos. A dependência não é uma opção e deve perdurar por várias décadas. Mas investimentos maciços para a localização de poços em outras partes do mundo fizeram com que a participação do Oriente Médio no total das reservas globais caísse nas últimas décadas. As Américas do Sul e Central foram as regiões que apresentaram maior crescimento do volume de reservas desde 1989 — a região respondia por 7% das reservas mundiais e hoje detém quase 15% do total, puxado principalmente pelas descobertas brasileiras no pré-sal.

De acordo com o relatório Energy Outlook 2030, da petroleira europeia BP, o Brasil é apontado como um dos grandes produtores de petróleo do futuro. “Com o barril um pouco mais caro, poderemos ver um fluxo maior de capital no setor de energia brasileiro nos próximos meses”, afirma André Loes, economista-chefe do HSBC. Se não descarrilar a economia mundial nem impulsionar uma espiral inflacionária aqui e no mundo, a atual crise pode deixar até uma herança benigna para o Brasil. Isso sem falar que o mundo tem a chance de ser um lugar melhor sem déspotas, como o egípcio Hosni Mubarak e sua turma.

Fonte: Exame

14 de março de 2011

OGX recebe árvore de natal molhada para fase da produção

A OGX recebeu a primeira árvore de natal molhada de produção. O equipamento foi fabricado pela GE Oil & Gas e é o primeiro encomendado por uma empresa privada nacional. O embarque da árvore de natal foi realizado em Jandira (SP), e a mesma já se encontra na base portuária da OGX, Briclog, localizada no Caju.

A árvore de natal molhada é instalada para permitir a produção de poços submarinos e é composta de um conjunto de válvulas e sensores de temperatura e pressão. Para quem deseja conhecer melhor esse eqipamento, vale a pena ver o artigo que publiquei no dia 17/11/10 (http://engpeg.blogspot.com/2010/11/arvore-de-natal-molhada-anm.html
).
Essa árvore de natal molhada será instalada no poço OGX-26HP, no prospecto de Waimea, na Bacia de Campos, como parte da primeira fase de produção da OGX. Essa primeira fase se dará através de um Teste de Longa Duração (TLD), a ser iniciado em meados deste ano com o FPSO OSX-1. Atualmente o FPSO OSX-1 se encontra em Cingapura em fase final de adaptação para as características do óleo de Waimea.

O poço OGX-26HP já foi perfurado, tendo um trecho horizontal de 1000 metros de comprimento. Após ser testado e equipado, o poço estará pronto para integrar a primeira fase de produção da OGX. A árvore foi fabricada em Cingapura e faz parte de um contrato que prevê a entrega de outros 4 equipamentos. O próximo também será fabricado em Cingapura e os três últimos, no Brasil.

10 de março de 2011

OGX Maranhão assegura nova sonda de perfuração terrestre

A OGX Maranhão assegurou a contratação de sua segunda unidade de perfuração terrestre. A sonda denominada BCH-05E foi contratada junto à empresa BCH Energy do Brasil e vai operar na Bacia do Parnaíba. A OGX Maranhão, sociedade formada entre OGX S.A. (66,6%) e MPX Energia S.A. (33,3%), detém 70% de participação e atua como operadora em sete blocos nesta bacia, enquanto a Petra Energia S.A. detém os 30% restantes.

Com capacidade para perfurar poços de até 3.500 metros de profundidade, a sonda BCH-05E estará disponível a partir de março, durante o período de um ano. Ela vai operar em paralelo com a sonda QG-1, que teve seu contrato renovado por mais um ano a partir de abril de 2011.

A nova unidade vai reforçar a campanha exploratória da OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba, considerada uma nova província com grande potencial para produção de gás natural. A OGX Maranhão já realizou importantes descobertas nesta bacia e estima capacidade produtiva de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos diários de gás natural na área de seus sete blocos.

Nos próximos dias a sonda BCH-05E será transportada para a locação do poço Fazenda São José, em Santo Antônio dos Lopes, onde irá perfurar a partir de março um poço de extensão desse prospecto. Este será o quarto poço perfurado pela OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba. Em 2010, a empresa concluiu a perfuração dos prospectos Califórnia (na cidade de Capinzal do Norte) e Fazenda São José (em Santo Antônio dos Lopes), ambos com descobertas de gás natural, e em fevereiro deste ano iniciou o poço Bom Jesus (em Lima Campos), que continua em andamento. Até 2013 a OGX Maranhão pretende perfurar 15 poços na região.

A OGX é responsável pela maior campanha exploratória privada de óleo e gás natural em curso no Brasil, com mais de 5.000 profissionais envolvidos diretamente. A empresa conta atualmente com a maior frota privada em atuação no País, com nove unidades de perfuração, 12 embarcações e quatro helicópteros à sua disposição.

4 de março de 2011

Petrobras cria empresa de logística na área de etanol com investimento de R$ 6 bilhões até 2020

Essa vai para meus amigos do setor logístico. Mais um sinal de que a cadeia logística está em alta, o que significa dizer que muitas oportunidades surgirão com esse investimento da Petrobras. Aproveito de antemão para desejar um bom carnaval a todos, seja para os que irão cair na folia, ou mesmo aos que irão viajar para retiros, etc... Juízo pessoal!

A Petrobras e parceiros privados anunciaram nesta terça-feira a criação da Logum, empresa de logística na área de etanol que nasce com investimento previsto de R$ 6 bilhões até 2020. A companhia vai gerir um sistema de transporte de álcool por duto, hidrovia e caminhões, que ligará regiões produtoras em Goiás e São Paulo até os centros de consumo no entorno da capital paulista e na Grande Rio de Janeiro.

Há previsão ainda de um ramal de duto até Caraguatatuba ou São Sebastião, onde haverá um terminal marítimo para exportação de etanol a partir de 2016. Ao todo, a previsão é construir 1.300 km de duto.

Todos os investimentos serão compartilhados entre os sócios, na proporção de sua participação. A composição societária é a seguinte: Petrobras, Odebtecht, Cosan e Copersucar tem 20% cada uma; já Camargo Corrêa e Uniduto possuem 10% cada.

A companhia busca financiamento de até 80% do projeto no BNDES, que já enquadrou o pedido de empréstimo. A expectativa é fechar o contrato com o banco até o final do ano.
Segundo Alberto Guimarães, presidente da nova companhia e executivo da carreira da Petrobras, a principal vantagem será a redução do custo de transporte, estimado em 20%. Atualmente, diz, quase toda a movimentação de cargas de etanol é feita por rodovias, o que é a alternativa "menos eficiente para grandes volumes e longas distâncias".

Inicialmente, será construído um primeiro ramal entre Ribeirão Preto e Paulínia, em São Paulo, ao custo de R$ 900 milhões. A previsão é entregar a obra, que já teve início, até 2013. Quando todo o empreendimento estiver finalizado, em 2020, terá capacidade de transporte de 22 bilhões de litros de etanol, o que corresponderá a um terço da produção estimada do país naquele ano.

3 de março de 2011

Chevron fecha acordo inédito com a PUC-Rio para investimento no curso de Engenharia de Petróleo

No último dia 23 de fevereiro, o presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck, e o reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Carlos de Siqueira, assinam um acordo de parceria para a formação de recursos humanos adequados à realidade do mercado da área de petróleo e gás. O apoio, inédito entre a universidade e a multinacional, é da ordem de R$ 2 milhões e é válido pelos próximos três anos.

Os recursos financeiros serão aplicados na concessão de bolsas de estudo, na criação de um programa de tutoria e no incremento das condições de ensaios experimentais em três laboratórios do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), com o objetivo de dar aos alunos o acesso a equipamentos de alta tecnologia e permitir uma formação acadêmica consistente e competitiva ao mercado de trabalho.

“Por meio de parcerias como esta pretendemos colaborar com o desenvolvimento dos alunos que optam pela área de petróleo e gás. É importante termos bons profissionais formados para fazer frente a uma demanda de mão de obra que é crescente em nosso mercado”, afirma George Buck.

Serão concedidas 12 bolsas para alunos de graduação, a partir do 5º período, cuja elegibilidade considerará aqueles que apresentem destaque quanto ao grau do coeficiente de rendimento, com prioridade para alunos que apresentem dificuldades quanto ao custeio das mensalidades.

No programa de Tutoria, os alunos contemplados terão um orientador científico, professor da PUC-Rio, e um mentor da Chevron, o que permitirá  a transferência de conhecimentos e experiência no desenvolvimento e capacitação dos alunos. “É muito importante que o curso de Engenharia de Petróleo tenha esse tipo de janela para o aluno, com temas vinculados à realidade do mercado. O coorientador atua também na função de mentor, já que o trabalho será realizado no ambiente da Chevron e pode servir como um primeiro contato com a indústria, possibilitando um melhor entendimento da aplicação da disciplina no mercado de óleo e gás”, explica Sérgio Fontoura, coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da PUC-Rio.

A compra de equipamentos contemplará três laboratórios diferentes, conforme o cronograma estabelecido até 2013: Mecânica das Rochas, Petrofísica e Fluidos de Perfuração e de Reservatórios. A implementação do projeto vai beneficiar, de imediato, os cerca de 100 alunos do curso de Engenharia de Petróleo.

Fontoura ressalta ainda que a parceria mostra aos alunos de graduação que, quem souber aproveitar todos os demais recursos que a PUC-Rio oferece (excelente biblioteca na área, laboratórios e corpo docente qualificado) tem grandes chances de empregabilidade em um mercado tão competitivo. “Ao conciliar o universo acadêmico (com sua tradição na transferência do conhecimento) com o da indústria (que busca soluções e profissionais com características específicas), os alunos contam com um diferencial no currículo”, diz ele.

Fonte: Agência Brasil

1 de março de 2011

Baleeiras 100% brasileiras

A Petrobras recebeu no Porto de Rio Grande (RS) quatro baleeiras totalmente construídas no Brasil, que serão utilizadas na plataforma P-58, prevista para entrar em produção em 2014, na Bacia de Campos. O equipamento – embarcações salva-vidas utilizadas na retirada de pessoal embarcado com segurança, em caso de abandono de navio ou plataforma – não era produzido no país há mais de uma década, o que levava as empresas do setor a recorrer à importação. A mudança de cenário foi possível após a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a Petrobras e a empresa gaúcha Rib Offshore (fornecedora das baleeiras), promovido no âmbito do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

O acordo, que integra a carteira de projetos do Prominp, foi proposto pela Petrobras com o objetivo de capacitar fornecedores nacionais para o desenvolvimento de produtos no segmento de Exploração & Produção, visando à substituição competitiva da importação e, com isso, o aumento do conteúdo local nos projetos. A construção das baleeiras foi um dos casos de famílias de equipamentos e materiais identificados pela Petrobras que não eram atendidos pelo mercado nacional. A partir daí, trabalhou-se para fomentar a fabricação do equipamento no país, mantendo os aspectos de competitividade de preços e sustentabilidade tecnológica.

Após a análise técnica de diversas empresas nacionais, a empresa Rib Offshore foi selecionada para a fabricação do protótipo de uma baleeira totalmente nacional, desenvolvido para atender tanto as normas da Petrobras quanto os requisitos técnicos internacionais.

Assim surgiu o protótipo “Evolution 83” (nome dado em referência à capacidade de ocupação da baleeira desenvolvida), que foi apresentado ao mercado e, em seguida, submetido a uma série de testes, até ser homologado pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil e pela empresa classificadora Bureau Veritas para operação em navios e plataformas de bandeira nacional e estrangeira. A partir desse modelo, também foram elaboradas mais duas versões da baleeira, a "Evolution 80" e a "Evolution 50", com capacidade para 80 e 50 pessoas respectivamente.

Além das quatro unidades que acabaram de chegar a Rio Grande, uma baleeira já foi entregue em janeiro deste ano, para ser utilizada na plataforma P-43 (localizada no Campo de Barracuda, na Bacia de Campos) e mais oito unidades do modelo Evolution 50 deverão ficar prontas em março. A assinatura do contrato e a entrega dos equipamentos marcam a volta da produção de baleeiras com alto padrão de qualidade no Brasil, permitindo a revitalização do mercado fornecedor desse tipo de equipamento, além de gerar mais emprego e renda no país.