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20 de maio de 2016

FMC e Technip Anunciam Fusão e Criam uma Empresa de $13 bilhões

PARIS- FMC Technologies Incorporação de serviços de Petróleo e a rival francesa Technip SA decidiram se fundir, formando um novo 'jogador' importante em uma indústria de energia abalada por uma queda de quase dois anos dos preços do petróleo.

A fusão resultará em uma nova empresa chamada TechnipFMC com um valor de cerca de $13 bilhões no mercado. A empresa combinada tinha $20 bilhões em receitas no ano passado, superior a Baker Hughes. Será uma rival em potencial para as maiores empresas de serviços de petróleo do mundo, como Halliburton e Schlumberger.

A união reúne a experiência em engenharia e construção da Technip (com sede em Paris) com o sistema e equipamentos sumersos da FMC (com sede em Houston). A fusão está prevista para ser concluída no início de 2017.

O acordo vem depois de uma onda de combinações envolvendo empresas americanas que adquirem empresas europeias, movendo o domicílio fiscal fora dos EUA, a fim de se beneficiar dos impostos mais baixos.

Technip e FMC Technologies: Como eles se comportam


As ações da Technip subiram 6,3%, e fecharam em 49,30 ($55,30) em Paris nesta quinta-feira depois que o negócio foi anunciado. FMC estava em baixa com cerca de 4% ($27,48) no final das negociações em Nova York.

A FMC tem enfrentado uma baixa demanda por seus equipamentos subsea, devido o recuo das empresas com projetos caros de exploração e produção de águas profundas.

A Technip no verão passado disse que iria cortar cerca de 6.000 empregos em uma reestruturação projetada para economizar mais de $900 milhões em dois anos.\ A empresa disse que venderia ativos e fecharia alguns dos seus negócios na Europa, Ásia e Brasil.

Fonte: The Wall Street Journal

4 de maio de 2016

Após tentativa frustrada de compra dos campos de Bijupirá e Salema, operados pela Shell na Bacia de Campos, a PetroRio (ex-HRT) quer voltar ao mercado e está atrás de um sócio para financiar novas aquisições. Executivos da petroleira brasileira embarcaram para Houston, nos Estados Unidos, onde participarão da OTC, uma das maiores feiras do setor de óleo e gás do mundo, em busca de fundos de investimento. O cenário de baixa dos preços do barril não favorece a missão.
Dona de apenas um campo de produção de petróleo, a PetroRio produz, hoje, cerca de 7 mil barris ao dia de óleo em Polvo, na Bacia de Campos, mas tem como meta atingir uma produção média de 100 mil barris/dia ao final de 2017.
Com caixa disponível de R$ 497 milhões ao final de 2015, a empresa apresentou uma proposta à Petrobras, recentemente, para aquisição de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos, o 12º maior campo do país, com produção de 38 mil barris diários. A expectativa é que o resultado da concorrência seja divulgado ainda em maio.
Além do programa de venda de ativos da Petrobras, a PetroRio avalia oportunidades de desinvestimentos de outras empresas no Brasil e na América Latina, onde a petroleira avalia inclusive campos terrestres. "Tem outras empresas colocando ativos à venda. Não é nosso plano ficar esperando [o programa de desinvestimentos da] Petrobras", disse o diretor de Projetos da PetroRio, Nelson Queiroz Tanure. "Tem muita coisa à venda no Brasil. Muitos projetos que começaram produzindo com o preço do barril alto e que se tornaram pouco atraentes para algumas petroleiras", complementou.
A companhia está de olho em ativos em fase de produção, com reservas mínimas de 50 milhões de barris e com capacidade para produzir acima de 20 mil barris ao dia. Segundo ele, no entanto, a PetroRio "olha tudo", desde ativos maduros como Bijupirá e Salema, a campos mais novos, como Baúna.
O importante, de acordo com Tanure, é que a companhia identifique oportunidades de redução de custos que permitam à empresa rentabilizar os negócios. "Primeiro olhamos custos. Tem um componente de custos com o qual temos que nos sentir confortáveis", disse.
Em 2015, a PetroRio chegou a anunciar a compra de Bijupirá e Salema, por US$ 175 milhões, mas o negócio fracassou, porque a petroleira não conseguiu chegar a um acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) para reduzir os valores da garantia financeira exigida para assegurar os investimentos no abandono dos campos.
"A experiência serve de curva de aprendizagem para novas aquisições. A ANP deixou claro que não aceitará revisar os custos de abandono no decorrer de processos de venda de ativos. Temos que ter certeza a partir de agora que os valores contidos nos planos de desenvolvimento sejam compatíveis", afirmou.