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29 de abril de 2012

Plataforma de petróleo inclina na Baía de Guanabara, diz Capitania

Uma plataforma da empresa Transocean que está atracada próximo ao Pier Mauá, na Baía de Guanabara, adernou no final da noite do último sábado  (28) e os cerca de 100 funcionários que estavam na plataforma tiveram que ser retirado às pressas.

Ainda não há informações mais detalhadas sobre o problema, mas um submarino da Marinha, que estava nas proximidades teve que ser retirado também às pressas. A Capitania dos Portos ainda não se pronunciou sobre o assunto. Da mesma forma, a Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP) e a Transocean.

Neste momento dois rebocadores da marinha estão no local e, utilizando cabos de aço, tentam impedir uma inclinação ainda maior da plataforma, que adernou ligeiramente para um dos lados.


Fonte: Jornal do Brrasil

22 de abril de 2012

Argentina diz que concessões da Petrobras no país estão garantidas


O ministro de Planejamento da Argentina, Julio de Vido, assegurou nesta sexta-feira em reunião com a presidente Dilma Rousseff que "estão garantidas as concessões da Petrobras na Argentina de modo geral", informou a assessoria de imprensa da Presidência da República. Questionada especificamente sobre a área de Veta Escondida, na província argentina de Neuquén, cassada no início do mês, a assessoria de imprensa da Presidência informou que Vido reafirmou o que havia dito na reunião realizada mais cedo em Brasília.

Mais cedo, nesta sexta-feira, Vido disse que as negociações com a província de Neuquén "estão muito bem encaminhadas", indicando que deve haver em breve uma solução para a concessão da estatal brasileira no país.

"Esta pequena diferença que surgiu, estamos em vias de resolvê-la", afirmou Vido, em entrevista a jornalistas, após reunião com o ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em Brasília. "Estamos otimistas de que deverá haver uma solução", acrescentou ele.

A concessão da Petrobras na área de Veta Escondida foi cassada no início do mês, com a província alegando baixos investimentos da estatal brasileira. Vido, que é também o interventor da YPF, companhia petrolífera controlada pela espanhola Repsol expropriada nesta semana pelo governo argentino, disse que conversou nesta manhã com o governador de Neuquén, e que "as negociações estão muito bem encaminhadas".

Em 2008, a Petrobras havia renovado o contrato de concessão de Veta Escondida até 2027, segundo a empresa. A petroleira, que é a operadora e tem ainda 55% da concessão na área argentina, informou que no último triênio realizou desembolsos de mais de US$ 10 milhões para buscar novas reservas de hidrocarbonetos.

A Petrobras atua em 19 áreas de produção em terra na Argentina, além de 14 áreas de exploração, três delas marítimas. Com produção de 102 mil barris de petróleo e gás natural por dia no país, a Petrobras prevê investimentos de US$ 1,8 bilhão na Argentina entre 2011 e 2015, segundo informações da estatal brasileira. A área de Veta Escondida não tem produção nem reservas comprovadas, informou a província informou no início do mês. Em Neuquén, localiza-se a área conhecida como Vaca Muerta, um campo não convencional que poderia duplicar a produção de energia da Argentina dentro de uma década. Na zona petrolífera, a YPF, expropriada pela Argentina nesta semana, conta com boa parte das concessões.

Segundo o ministro argentino, a visita ao Brasil também teve o objetivo de aprofundar a parceria entre os dois países, aprofundando os investimentos da Petrobras.

Vido afirmou que a nova YPF e a Petrobras têm grande desafio em fazer negócios juntos. Já o ministro Lobão afirmou que Petrobras tem previsão de investir US$ 500 milhões na Argentina neste ano.

20 de abril de 2012

Governo argentino assume controle da YPF, que considera decisão "ilegal e discriminatória"

O governo argentino enviará ao Congresso um projeto de lei que declara soberania nacional sobre hidrocarbonetos e declara o abastecimento de combustíveis de interesse público no país. O projeto também declara a petrolífera espanhola YPF, maior produtora de petróleo da Argentina e privatizada nos anos 1990, como uma empresa de utilidade pública. Segundo o projeto, anunciado pela presidente Cristina Kirchner em solenidade na Casa Rosada convocada de surpresa pelo governo, a YPF fica sujeita à expropriação de 51% de suas ações pelo governo. Esse montante de ações será compartilhado entre o governo federal, com 51% desse capital, e as províncias que integram a Federação de Produtores de Hidrocarbonetos, que ficarão com 49%.

O governo argentino anunciou que o Tribunal de Contas local irá definir o valor dos ativos da YPF que serão expropriados, e que o projeto ainda prevê que novas transferências do capital da empresa só serão permitidas mediante autorização de dois terços do Congresso. Mesmo dependendo da autorização dos parlamentares, a atual diretoria da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, já foi dissolvida e o comando passou para o governo argentino. O ministro do Planejamento, Julio De Vido, assumiu o cargo de interventor da YPF junto com o secretário de Política Econômica e vice-ministro de Economia, Axel Kicillof. As nomeações foram feitas por medida provisória, denominada Decreto de Necessidade e Urgência (DNU).

Para a Repsol, a decisão é "claramente ilegal e gravemente discriminatória". Em um comunicado, a companhia afirmou que está atualmente analisando "todas as medidas legais que pode tomar para preservar o valor de seus ativos e os interesses de seus acionistas". "Nossos parceiros europeus estão conosco", disse Maria Dolores Cospedal, segunda mais alta autoridade do Partido Popular espanhol, após reunião com o primeiro-ministro Mariano Rajoy. Maria Dolores disse que o governo espanhol vai responder a essa situação.

A YPF, assim como a Petrobras e outras companhias estrangeiras, tem enfrentado disputas com o governo argentino há meses. Cristina Kirchner acusa as empresas de cartelização dos preços de diesel. Diversas províncias cancelaram licenças para exploração petrolífera em seus territórios. Informações extraoficiais sobre a reestatização da YPF circulavam em Buenos Aires desde o final de fevereiro.

O anúncio, feito instantes após o fechamento da Bolsa de Madri, não chegou a afetar as ações da Repsol, que fecharam em alta de 2,2% no pregão espanhol. Em Nova Iorque, no entanto, os ADRs da YPF recuavam quase 18% após o anúncio da expropriação da empresa pelo governo argentino. Em Buenos Aires, o índice Merval caía 2,2%, com queda de 2,5% nas ações da YPF e de 3,85% nas ações da Petrobras Argentina.

Fonte: Guia Offshore

18 de abril de 2012

Plataforma Prelude FLNG da SHELL

A Prelude FLNG será a primeira e maior unidade de produção e liquefação de gás offshore do mundo.
A Shell Austrália, acaba de bater o martelo na ultima sexta feira, e aprovar o grande projeto “Prelude FLNG”, que demandam investimentos na ordem de 12 bilhões de dólares! A previsão é a entrada em operação até o ano de 2017. Para a economia da Austrália o projeto irá significar 45 bilhões de dólares na balança comercial o desenvolvimento deste campo.

Sempre souberam que há muito gás e óleo na costa da Austrália, porem condições climáticas, e a proibição de construção de oleodutos submarinos, sempre tornou proibitiva a extração e produção dos hidrocarbonetos naquele país. Mas a Shell junto com a Total da França, e Inpex do Japão, desenvolveram um novo conceito de FPSO, que na verdade é um FLNG-Floating Liquefied Natural Gas, esta unidade será a maior já construída no mundo, e também será o maior objeto flutuante do mundo.

A construção será feita nos estaleiros Samsung na Coreia do Sul, em parceria com a Tecnip, que também fará a instalação da unidade no campo, em lâmina d’água de 250 metros.

Projeto audacioso à prova de tufões Segundo a Shell, foram gastas mais de 1.600.000 mil horas de pesquisas para chegar a este tipo de projeto, e outra grande novidade esta no sistema de ancoragem. Segundo eles será o mais reforçado já projetado, terá o mais alto Turrent system, já instalado num navio, a escolha do sistema Turrent foi decisiva, pois as condições climáticas na costa da Austrália e Mar de Timor, não são nada agradáveis nas temporadas dos Tufões, e por isso este projeto é feito para suportar Tufões cat. 5 (a mais alta categoria), e poderá operar com navios LNG aliviadores em condições de vento e correntes fortes. Dimensões Com 488 metros de comprimento, 74 metros de boca 600 mil toneladas quando em carga total. Somente na construção serão usadas 260 mil toneladas de aço, 3 vezes mais aço do que usado na construção da ponte Golden Gate. Cada esfera de armazenagem, terá o equivalente há 175 piscinas olímpicas. Será maior do que 4 campos de futebol.

Liquefação no mar
A grande vantagem do projeto, será a planta de liquefação que esta unidade terá no convés, pois ai o gás poderá ser comprimido 600 vezes, à uma temperatura de -162° Celsius. Com isso uma grande quantidade de gás poderá ser armazenada nos tanques, e depois aliviada para navios LNG (gaseiros), mas um revolucionário sistema irá usar água gelada do mar para ajudar a reduzir mais espaço no convés, esta água gelada irá circular em torno dos tanques,  judando a manter baixa a temperatura.

O grande desafio foi desenvolver uma planta destas sobre um casco, pois em terra estas plantas são enormes, porem esta é 4 vezes menor e com a mesma capacidade de processamento. Ela poderá armazenar até 200 mil metros cúbicos de LNG e 90 mil metros cúbicos de LPG, e 126 mil metros cúbicos de condensado.

15 de abril de 2012

Petrobras faz nova descoberta no pré-sal da bacia de Santos

A Petrobras fez nova descoberta de petróleo ao Norte do campo de Lula, no pré-sal da bacia de Santos. O novo poço 1-RJS-689A (1-BRSA-925A RJS), chamado de Dolomita Sul, está localizado em profundidade de água de 1747 metros, a 177 quilômetros da costa do Estado do Rio, no Bloco BM-S-42. A Petrobras é a única concessionária desse bloco.
 
Segundo informado em nota pela estatal, o óleo é 'de boa qualidade'. "Essa descoberta confirma o potencial da região do pré-sal, fora dos limites das primeiras descobertas [área conhecida como cluster] da Bacia de Santos", informou a Petrobras em nota.

De acordo com a companhia, o poço, ainda em perfuração, busca também outros "objetivos mais profundos". Após o término da perfuração, a Petrobras planeja avaliar a produtividade desses reservatórios por meio de testes de formação.

"A descoberta foi comprovada por amostragem de petróleo, em reservatórios em camadas pré-sal, situados a cerca de 5.660 metros de profundidade", completou.

Fonte: Guia Offshore

10 de abril de 2012

Vazamento no Campo de Roncador

A ANP tomou conhecimento, na noite de domingo (08/04/2012), do vazamento de gotículas de óleo a partir do solo marinho do Campo de Roncador, operado pela Petrobras. Roncador é vizinho do Campo de Frade, operado pela Chevron, onde ocorreu um blowout em 7/11/2011.

O ponto do vazamento no Campo do Roncador foi localizado a partir de inspeções submarinas com ROVs (Veículo Operado Remotamente), estando situado a cerca de 500 metros da fronteira com o Campo de Frade. Até o momento, não há identificação de mancha na superfície do mar.

Foram coletadas amostras do óleo do Campo de Roncador, com o objetivo de identificar a origem do vazamento. Os resultados devem ser obtidos em até 48 horas.
A ANP seguirá acompanhando estreitamente o incidente e manterá a sociedade informada sobre os seus desdobramentos.

Fonte: Assessoria de Imprensa ANP (21) 2112-8333

9 de abril de 2012

FMC e Petrobras assinam acordo para fornecimento de tecnologias para o pré-sal

A FMC Technologies, líder na fabricação de equipamentos submarinos para a indústria do petróleo, e a Petrobras assinaram um acordo para fornecimento de tecnologias para o pré-sal. A princípio, o negócio envolve o fornecimento de 78 'árvores submarinas', que atuarão em profundidades de 2,5 mil metros. A receita gerada soma um valor aproximado de US$ 900 milhões.

Mas, de acordo com a FMC, o escopo total poderia incluir a entrega de até 130 árvores submarinas, controles e ferramentas relacionadas. Este acréscimo pode aumentar o valor do negócio, chegando a US$ 1,5 bilhão, se de fato todos os equipamentos forem encomendados.

Os equipamentos serão desenvolvidos no centro tecnológico sul-americano da FMC e montados na fábrica de sistemas submarinos da companhia, ambos localizados no Rio de Janeiro. As árvores terão cerca de 70% de conteúdo local e as entregas terão início nos primeiros meses de 2014.

"Fizemos investimentos significativos em nossas operações brasileiras para permitir a fabricação do produto em larga escala e o desenvolvimento de novas tecnologias", disse Tore Halvorsen, vice-presidente sênior da FMC Tech. "A Petrobras já distribuiu mais de 500 árvores submarinas para nossas operações no Brasil ao longo dos últimos 30 anos, e temos o prazer de apoiá-los no desenvolvimento de seus reservatórios do pré-sal", concluiu.

VOLTANDO COM FORÇA TOTAL

Alô galera,

Andei um tempo sumido sem postar no Engpeg, peço mil desculpas e aproveito para dizer que estou de volta e com força total. Prometo que irei me esforçar para continuar alimentando este canal de idéias e dicas para ajudar aqueles que desejam receber informações de como anda o mundo petrolífero.

Abraços!!!

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