Como tenho abordado em outras publicações, temos vivido dias
difíceis. Isso tudo atribuído a queda de 70% do preço do barril de petróleo nesses
últimos meses, o que reflete no cenário atual em que nos encontramos: demissões,
instabilidade, dúvidas, etc.
A CreditSights – (empresa americana especializada em análise
de dívida corporativa) – em um de seus relatórios indicou que, entre 2015 e
2017, quase a metade das empresas americanas do setor de óleo e gás poderão
declarar falência. O que preocupa aqueles que trabalham na área assim como eu.
Outro fator decorrente da queda do preço do petróleo foi o
que aconteceu na década de 90, quando o barril custava cerca de US$ 10, quando um
movimento de fusões e aquisições tomou conta do mercado naquela ocasião: a
Exxon se uniu à Mobil; a Total, a Elf e a Petrofina juntaram forças assim como
a fusão entre a Chevron e o grupo Texaco. Alguns especialistas apostam que esse
movimento se repita nos próximos meses.
Recentemente o Banco Mundial divulgou um relatório onde
afirma que os preços do petróleo continuarão caindo em 2016. Especialistas da
área acreditam que o mercado deve se recuperar em algum momento entre o final
de 2016 e o início de 2017, não podemos ter certeza disso, mas dificilmente o
barril será cotado acima de US$ 100 nos próximos anos.
Não resta outra saída senão torcer para que o mercado não
fique pior do que já está.
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